Durante a Era Vargas,
o governo de Getúlio teve características populistas, isto é, sua forma de
governar consistia em utilizar vários recursos para obter apoio da população.
Desta forma ele recorreu às diversas estratégias para propagar a sua imagem de
bom presidente, visando enaltecer os seus projetos políticos.
Pode-se mencionar,
que uma das principais estratégias utilizadas por Vargas para controle das
informações foi à criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).
Criado em 1939, encarregado de assegurar a censura aos meios de comunicação e
de realizar propagandas a favor do regime, com grandes desfiles de caráter
cívico nas datas comemorativas, divulgava-se a imagem de Vargas como líder e
protetor da nação, além de se incentivar o patriotismo.
Portanto através do
DIP, Getúlio lutou contra as oligarquias, manteve o povo sob controle assumindo
uma imagem paternalista e consolidou a indústria dentro de um esquema
intervencionista. Não se tratava de povo no governo, mas de manipulação do povo
para benefício do próprio líder carismático e das elites possuidoras.
Desta forma pode-se
concluir que a permanência do ditador ao poder deve-se principalmente a ação de
iludir a camada popular, pois para Getúlio uma das soluções era a do controle
social através da presença de um estado forte comandado por um líder
carismático, capaz de conduzir as massas a caminho da ordem.
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